19 agosto, 2025
terça-feira, 19 agosto, 2025

Indígenas do sul baiano demonstram a força dos povos originários no 2 de julho

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Indígenas do sul baiano celebrando

No vibrante dia 2 de julho, a cidade de Salvador testemunha uma manifestação de força e cultura indígena que marca a história do Brasil. Entre os símbolos do desfile, que reverencia o caboclo e a cabocla, destaca-se a presença do grupo Tupinambá de Olivença, oriundo da região de Ilhéus, no extremo sul da Bahia. Essa participação é um marco inédito na festa cívica estadual, simbolizando um resgate de identidade e história.

Jéssica Oliveira, uma das representantes do povo Tupinambá, enfatiza a relevância dessa inclusão. “É vital estarmos aqui como povo Tupinambá, não apenas para celebrar, mas para reafirmar nosso lugar na história da independência do Brasil na Bahia. Nosso objetivo é demarcar nosso espaço e território”, explica ela, destacando a importância da visibilidade indígena nesse contexto.

A luta por reconhecimento e respeito pelos modos de vida dos povos originários é um tema central na fala de Jéssica. Ela ressalta que os valores presentes no 2 de julho, que representam a luta pela soberania, ainda reverberam nas realidades indígenas, especialmente nos rincões da Bahia. “Nossa presença aqui é um testemunho de que estamos e sempre estiveremos lutando por nossos direitos e pela preservação de nossos territórios”, finaliza, ressaltando a necessidade de reconhecimento e força do povo indígena.

Esse evento não é apenas uma celebração; é um chamado à memória e à resistência. A presença dos Tupinambás reforça um legado de luta e mostra que, mesmo após séculos, os povos originários permanecem firmes em sua busca por respeito e dignidade. Você também acredita na importância de dar voz a todas as culturas? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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