Um recente relatório do setor de inteligência do Pentágono trouxe à tona um dado alarmante: o programa nuclear do Irã permanece intacto mesmo após os ataques aéreos realizados pelos EUA. As expectativas de que esses ataques aniquilariam as capacidades nucleares iranianas mostraram-se infundadas. O que, na realidade, ocorreu foi um aparente atraso nas operações nucleares por alguns meses, e não a destruição total, como muitos poderiam supor.
As instalações nucleares de Fordo, Natanz e Isfahan, alvo dos bombardeios, continuam a abrigar um estoque considerável de urânio enriquecido. As explosões, resultantes do uso de bombas bunker buster, que detêm capacidade de penetrar até 61 metros abaixo da superfície, não conseguiram afetar as estruturas críticas onde as centrífugas operam. Fontes vinculadas à Agência de Inteligência de Defesa indicam que partes dos projetos nucleares mantêm-se ilesas, reforçando a resiliência do programa iraniano.
O tipo de munitão utilizada, a Massive Ordnance Penetrator, com peso de 13,6 toneladas, foi considerada a única capaz de atingir completamente as instalações subterrâneas de enriquecimento. No entanto, o impacto se limitou a danificações na superfície, permitindo que partes fundamentais das operações nucleares permanecessem em funcionamento. Apesar da obstrução nas entradas de algumas instalações e de danos internos, uma recuperação relativamente rápida parece viável, com apenas alguns meses de reparos necessários para o Irã retomar suas atividades nucleares.
Além disso, há evidências de que uma parte do estoque de urânio foi transferida para fora do país antes dos ataques, o que facilitaria ainda mais a reinicialização do programa. Enquanto isso, a administração da Casa Branca contesta a avaliação do Pentágono, alegando que os danos foram, na verdade, devastadores, um ponto de vista reiterado por Donald Trump logo após os bombardeios.
A situação permanece tensa, e a comunidade internacional observa de perto os desdobramentos. Qual é a sua opinião sobre essa nova dinâmica no cenário nuclear do Irã? Compartilhe seus pensamentos nos comentários abaixo!