A tragédia ocorrida na Bahia serve como um sombrio lembrete dos perigos do consumo excessivo de álcool. A hepatologista Nayana Vaz alerta que os danos não se limitam apenas ao fígado. O coração, o pâncreas e até o sistema nervoso podem ser severamente afetados por essa prática, como se evidenciou na morte de Diego Maradona de Souza Silva, um gari de apenas 36 anos.
Diego se envolveu em uma aposta insensata em um bar com amigos, onde prometeu beber 13 copos de uma bebida alcoólica — aproximadamente 2,6 litros. Enquanto seus amigos se contentaram com 4 e 6 copos, Diego foi o único a cumprir a aposta. Após ingerir a quantidade absurda, ele se levantou, mas desmaiou no gramado próximo ao bar. A ingenuidade de pensar que estava apenas dormindo se transformou em um pesadelo, quando um transeunte percebeu que ele estava espumando pela boca.
Levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Diego não resistiu, mesmo após os médicos tentarem reanimá-lo. Curiosamente, os amigos também foram à UPA, porém receberam alta sem gravidade aparente. Aqui, a doutora Nayana enfatiza que não existe uma quantidade segura de álcool a ser consumida. E que os efeitos vão muito além do que muitos imaginam.
Os riscos de intoxicação aguda podem surgir a partir de níveis de 50 mg/dL de álcool no sangue, que podem ser alcançados rapidamente. Diego já lutava contra problemas relacionados ao vício, uma realidade comum para muitos que negligenciam os sinais de alerta do corpo. Os sintomas da intoxicação, como discursos incoerentes, perda de coordenação e sonolência excessiva, são sinais claros de um problema mais profundo.
Infelizmente, a história de Diego termina em luto, deixando uma esposa grávida e duas filhas para enfrentar a dor da perda. É um chamado à reflexão sobre as apostas que fazemos com nossa saúde. O álcool pode parecer uma fonte de diversão, mas as consequências podem ser devastadoras. Como você vê a relação com o álcool em sua vida? Compartilhe suas experiências ou pensamentos nos comentários.