Minidocumentário baiano homenageia trajetória artística no sertão

Minidocumentário que entrelaça imagens, memórias e afetos – Foto: Divulgação

Em uma jornada repleta de emoção e significado, a Companhia Roda da Baraúna, com quase três décadas de história, retrata sua trajetória no minidocumentário A Roda e sua Baraúna. Sediada em Paulo Afonso, no sertão da Bahia, essa produção poética entrelaça imagens, memórias e afetos ao contar sobre o coletivo e sua matriarca, Dolores Moreira.

Dolores, artista e professora de enorme relevância cultural, é celebrada não apenas como uma figura central na companhia, mas como um símbolo de força feminina, ancestralidade e a continuidade de sonhos. Seu legado ecoa nas histórias contadas dentro e fora do documentário, revelando a essência de um núcleo pulsante de resistência artística.

Com depoimentos e lembranças, a obra expõe como a Companhia Roda da Baraúna se tornou um bastião de criação no sertão, servindo como prova de que a arte pode fluir mesmo nas adversidades, unindo pessoas por meio da cultura.

Produção e direção

A produção, capturada com sensibilidade por Emily Silva, que também assina a direção, filmagem e edição, é um reflexo do trabalho coletivo na Orquídea Cria—um estúdio que une audiovisual, design e comunicação. Xandra Diáfana, responsável pela produção artística, descreve o projeto como um gesto de amor, um tributo à mestra que semeou arte e coragem: “Esse trabalho é uma homenagem não só à minha mãe, mas a todas as mulheres que transformam vidas por meio da arte.”

Para Emily, o minidocumentário representa o início de um novo ciclo, reafirmando o compromisso do estúdio com narrativas que emergem dos territórios e culturas do interior do Brasil. “Registrar essa história foi uma honra. A Roda da Baraúna é mais que um grupo; é uma família que celebra a memória, o amor e o tempo. Estamos animados com os projetos que virão.”

O lançamento aconteceu na Casa da Cultura de Paulo Afonso (BA), numa tarde memorável, com sessões especiais destinadas ao público local e à rede de ensino do município. Tais exibições visam fortalecer o vínculo da obra com as novas gerações, perpetuando a riqueza cultural da Bahia.

A força da arte continua viva, e a história da Roda da Baraúna é um convite à reflexão sobre o papel do legado cultural em nossas vidas. Compartilhe conosco suas impressões sobre esse documentário nos comentários e fique à vontade para contar suas próprias experiências com a arte e a memória.