A recente ocupação das mesas da Câmara dos Deputados e do Senado por parlamentares de oposição foi classificada como uma “tentativa de golpe” pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Em uma reunião da Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado, ela expressou sua indignação e descreveu a situação como algo lamentável.
“O que vi na semana passada não é apenas preocupante. O Congresso Nacional se apequenou. Isso representa uma tentativa de golpe de dentro para fora. Jamais imaginei que alguém tentaria trancar as portas do nosso Congresso”, afirmou a ex-senadora, ressaltando a gravidade do ocorrido.
Para Tebet, a obstrução das atividades legislativas visa enfraquecer as instituições e atender a interesses muito específicos. “Depois do episódio da semana passada, para mim, o 8 de janeiro não acabou”, completou, deixando claro que as consequências ainda estão em evidência.
No dia 8 de janeiro, a Mesa Diretora da Câmara decidiu dar andamento a todas as denúncias feitas contra os deputados envolvidos na ocupação do plenário. Essas denúncias envolvem membros de diversos partidos, incluindo o PL (Partido Liberal), PP (Partido Progressistas) e o Novo. O corregedor parlamentar, Diego Coronel (PSD-BA), agora terá a responsabilidade de analisar os fatos e sugerir as punições adequadas.
A presença de parlamentares da oposição nas Mesas Diretoras ocorreu após a decisão do STF em decretar prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Esta ação visava pressionar a pauta da anistia aos condenados pelos eventos de 8 de janeiro de 2023 e também projetos que são vistos como “anti-STF”.
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