O cenário jurídico em Cocos, na Bahia, tornou-se um campo de investigação após o Ministério Público Federal (MPF) solicitar à Corregedoria das Comarcas do Interior do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) a apuração de graves denúncias relacionadas a fraudes imobiliárias. O foco da investigação está no cartório local, onde alegações de irregularidades comprometem a integridade dos registros de imóveis.
Tudo começou com uma denúncia de um particular que afirmou ter sido vítima da invasão da Fazenda Santa Cruz. Esta representação revelou que funcionários do cartório estariam emitindo certidões fraudulentas com informações enganosas, colocando em xeque a segurança jurídica na região.
O pedido de investigação levou à análise detalhada das matrículas. Um ponto crucial é a averbação vinculada à Fazenda Santa Cruz, que, segundo documentos, diz respeito a uma ação judicial que, na verdade, envolve outro imóvel: a Fazenda Buriti Vale Verde. Essa discrepância levantou sérias questões sobre a legalidade dos registros e a responsabilidade dos serventuários envolvidos.
Esse tumultuoso caso teve origem em 2022, quando a matrícula foi aberta por Ryan Chantal, que depois perdeu sua delegação em decorrência de um Processo Administrativo Disciplinar, atualmente sob recurso. A Corregedora das Comarcas do Interior, Desembargadora Pilar Célia Tobio de Claro, proferiu a decisão, que ganhou visibilidade nesta quinta-feira (31).
Diante da gravidade da situação, a comunidade local aguarda com expectativa os desdobramentos dessa investigação, que pode impactar a confiança nas instituições e na propriedade imobiliária na região. O que você pensa sobre esse caso? Compartilhe sua opinião e entre na discussão nos comentários.
