No retorno das atividades do Supremo Tribunal Federal, o presidente Luís Roberto Barroso destacou a relevância da proteção à democracia e ao próprio STF. Em uma abertura marcada por tensão, ele expressou suas preocupações sobre as constantes ameaças e a violência direcionada ao tribunal, especialmente após ataques recentes ao ministro Alexandre de Moraes, que enfrentou sanções do governo de Donald Trump sob a Lei Magnitsky.
Barroso enfatizou que a democracia brasileira está sob ataque. “Não foram poucas as ameaças, a violência e o desrespeito ao Supremo Tribunal Federal”, afirmou, ressaltando os momentos críticos enfrentados nos últimos anos, como tentativas de atentados e uma onda de manifestações violentas de extremistas. “Desde 2019, episódios alarmantes, incluindo tentativas de invasão e falsas acusações de fraude eleitoral, têm desafiado a integridade do nosso sistema”, completou.
O decano Gilmar Mendes também se fez ouvir em defesa de Moraes, reprovando as críticas a ele direcionadas. “Manifesto meu mais veemente repúdio a esses atos de hostilidade, que desconsideram a civilidade e o respeito mútuo fundamentais nas relações humanas. A censura a Moraes, em grande parte, provém de radicais que desejam paralisar o funcionamento do Judiciário e corroer as instituições de nossa democracia liberal”, declarou.
As sanções impostas ao ministro Moraes, que o tornam o primeiro brasileiro a ser afetado pela legislação americana nesse contexto, incluem bloqueio de bens e proibição de transações financeiras. Estas medidas provocaram uma forte reação no governo brasileiro e no Judiciário, acentuando ainda mais o clima de polarização atual.
A defesa do STF e de seus integrantes é mais do que uma necessidade institucional; é um grito pela preservação do estado democrático de direito. Como você vê a situação do Judiciário em relação a esses recentes acontecimentos? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
