17 agosto, 2025
domingo, 17 agosto, 2025

“Pânico” relata Baiana que fez a mesma trilha que brasileira morreu

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Baiana que subiu o vulcão em que Juliana Marins morreu relata sua experiência

A baiana Malu Reuter compartilhou em suas redes sociais a experiência angustiante de escalar o mesmo vulcão onde Juliana Marins perdeu a vida. Juliana foi encontrada morta após ter desaparecido durante uma trilha na Indonésia, e a trajetória de Malu revela os perigos e a desinformação que cercam essas aventuras.

Malu, ao lado de suas amigas e de um grupo de turistas, iniciou a jornada esperando uma trilha “leve”. No entanto, o que deveria ser uma caminhada tranquila transformou-se em um verdadeiro desafio físico e emocional. Após mais de uma hora e meia de subida até o acampamento base, o grupo ainda enfrentou uma longa caminhada de seis horas, que testou seus limites.

Ao chegarem ao acampamento, a decepção foi imensa. O espaço apertado e áspero, cercado por espinhos, gerou insegurança. Uma das integrantes do grupo teve uma crise de pânico ao ver as condições de pernoite. A tensão aumentou quando o guia sugeriu que uma delas dividisse uma barraca com um desconhecido, o que gerou revolta e desconforto entre as brasileiras.

Desafiando as adversidades, Malu e sua amiga Ana Clara decidiram seguir com a escalada na madrugada, mesmo sem descanso adequado e com equipamentos limitados. “Quando você pisa, a areia cede até o joelho. Graças a Deus conseguimos chegar ao topo”, recordou Malu, refletindo sobre a determinação que teve que mobilizar.

O retorno, porém, foi caótico. Escorregando e caindo várias vezes, as jovens enfrentaram um terrível desafio em solo instável. Malu expressou a indignação de ter sido enganada por um passeio que parecia seguro, mas que na realidade ocultava riscos sérios.

Ao concluir seu relato, Malu fez uma profunda reflexão sobre a morte de Juliana. Ela acredita que a jovem foi vítima de desinformação, assim como seu grupo. Para Malu, a falta de regulamentação e segurança para turistas na Indonésia é alarmante. “Em outros lugares de aventura, são exigidos termos de responsabilidade e orientações básicas, mas ali não havia nada”, comentou.

Essa experiência deixa um alerta: é fundamental que viajantes pesquisem e estejam atentos ao contratar atividades que envolvem riscos, especialmente em locais onde o turismo não é devidamente fiscalizado. Ao compartilhar sua jornada, Malu espera que outros evitem os mesmos perigos. Você já passou por uma situação semelhante em suas viagens? Compartilhe sua história conosco nos comentários!

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