
A tensão na Câmara dos Deputados ganhou um novo capítulo, com o corregedor Diego Coronel (PSD) anunciando um prazo decisivo. Ele concluirá, até a próxima quarta-feira, 13, o parecer sobre a suspensão de deputados envolvidos no recente motim de bolsonaristas, que provocou grande alvoroço na Casa. Essa medida pode resultar em suspensão de até seis meses para os parlamentares citados.
As possíveis punições, que serão formalmente propostas por Coronel, serão avaliadas pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. As denúncias foram encaminhadas à Corregedoria Parlamentar pelo presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) e envolvem 14 deputados de diferentes partidos, incluindo o PL (Partido Liberal), PP (Partido Progressista) e o Novo.
Entre os deputados citados, estão nomes como Allan Garcês (PP-MA), Bia Kicis (PL-DF) e Carlos Jordy (PL-RJ). Também há menção de Camila Jara (PT-MT), que foi indiciada não pela ocupação da Mesa Diretora, mas por um suposto empurrão no deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
A decisão da Mesa Diretora, que se reuniu na última sexta-feira (8), reflete a necessidade de responsabilização após os eventos tumultuados de 5 e 6 de agosto, em protesto contra a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. A Câmara enfatiza que está comprometida com a apuração minuciosa do ocorrido, enviando todas as denúncias à Corregedoria.
Após a análise das imagens e relatos, os casos voltarão à Mesa Diretora antes de serem submetidos ao Conselho de Ética. Com esse panorama, a expectativa é grande sobre quais medidas serão adotadas e como isso impactará o clima político.
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