A Polícia Federal (PF) fez um pedido instigante ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sugerindo que a vigilância do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja realizada dentro de sua residência. Atualmente em prisão domiciliar, Bolsonaro deverá ser monitorado em tempo integral. Contudo, Moraes estabeleceu que a polícia deveria evitar a exposição excessiva do ex-presidente, mantendo restrições sobre medidas intrusivas em seu lar.
No entanto, a PF expressa preocupações sérias. Um relatório da corporação apontou uma “suposta intenção de fuga” de Bolsonaro, contestando a eficácia da tornozeleira eletrônica como meio de contenção. O ofício da PF detalha que, para mitigar os riscos, o acompanhamento in loco das atividades do ex-presidente se torna essencial, assim como uma vigilância constante sobre a movimentação de veículos na área.
A proposta da PF vai além da supervisão passiva, sugerindo que uma equipe de policiais permaneça 24 horas dentro da casa de Bolsonaro. A corporação argumenta que essa abordagem, já utilizada em casos anteriores, garantiria um monitoramento efetivo. Contudo, salienta que a execução desse plano exigiria um número considerável de agentes para assegurar a supervisão completa no condomínio onde o ex-presidente reside, o que poderia criar um desconforto para os moradores locais.
À medida que as tensões aumentam, Bolsonaro enfrenta um julgamento decisivo. A partir do dia 2 de setembro, ele será avaliado pela Primeira Turma do STF, junto a outros membros do chamado ‘núcleo 1’. Serão imputados a ele e seus co-réus crimes graves, incluindo tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.
Os outros integrantes desse núcleo incluem nomes de peso como Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, e Almir Garnier, ex-comandante da Marinha. À medida que esses eventos se desenrolam, a expectativa sobre o desfecho se intensifica.
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