5 agosto, 2025
terça-feira, 5 agosto, 2025

Polícia Científica da Bahia: governo prepara autonomia para agilizar investigações

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No coração da Bahia, uma revolução está prestes a acontecer no campo da segurança pública. O governo do estado está trilhando um caminho audacioso com a proposta de criação da Polícia Científica da Bahia. Este novo corpo policial, atualmente em discussão na Secretaria de Segurança Pública, visa proporcionar uma autonomia sem precedentes ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), reformulando a estrutura de investigação no estado.

De acordo com Osvaldo Silva, diretor do DPT, a transformação permitirá desvincular os peritos da Polícia Civil. “Estamos criando um órgão autônomo, com CNPJ próprio, permitindo que busquemos recursos e possamos administrar concursos e treinamentos de maneira mais eficiente”, declarou. Com essa mudança, a agilidade nas investigações e a eficácia na elucidação dos crimes devem crescer consideravelmente.

O projeto ainda precisa passar pela análise da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e da Casa Civil, antes de ser enviado para aprovação na Assembleia Legislativa. Silva está confiante de que o processo não será demorado, e acredita que a nova corporação pode entrar em operação rapidamente após a sanção do governador Jerônimo Rodrigues.

No panorama nacional, enquanto isso, tramita no Senado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca integrar as polícias científicas ao rol dos órgãos de segurança pública. A proposta já teve seu primeiro debate em plenário e aguarda novas discussões antes de uma possível votação.

Em apenas 100 dias à frente do DPT, Osvaldo já vislumbra grandes mudanças. Além da independência com a nova corporação, o DPT está planejando uma reestruturação física significativa. Uma nova sede e instalações modernas para o Instituto Médico Legal e laboratórios de perícia estão sendo projetados para garantir que o estado avance ainda mais na segurança pública.

Osvaldo também tem uma visão para o interior da Bahia: estabelecer parcerias com prefeituras para construir sedes regionais de Polícia Técnica, promovendo a descentralização e melhorando a eficiência no atendimento. “Queremos que 90% das necessidades periciais sejam atendidas no interior, reduzindo o fluxo de exames para a capital”, afirmou.

O diálogo aberto sobre a criação do Serviço Integrado de Atendimento a Locais de Crime (SIALC) também se destaca. Esse novo modelo, que une as equipes da Polícia Civil e do DPT, busca aprimorar a comunicação e a rapidez nas investigações. Apesar de algumas críticas sobre possíveis comprometimentos da independência, Silva garantiu que as unidades manterão autonomia administrativa e operativa.

Esta proposta de reforma não apenas tem o potencial de transformar a forma como a polícia atua na Bahia, mas também de criar um novo padrão de eficiência e agilidade nas investigações. E você, o que acha dessas mudanças? Deixe seu comentário e compartilhe suas reflexões!

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