19 julho, 2025
sábado, 19 julho, 2025

Preenchedor PMMA segue proibido para fins estéticos, alerta Anvisa

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PMMA é usado em procedimentos como preenchimento labial

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reafirma a proibição do uso do PMMA (polimetilmetacrilato) para procedimentos estéticos no Brasil. Após uma análise detalhada, a agência determinou que a substância continua liberada apenas para aplicações médicas, voltadas à correção de defeitos na pele e questões de volume que envolvam saúde e recomendação médica.

Embora essa restrição exista, diversas clínicas pelo país insistem em oferecer o PMMA para finalidades estéticas, ignorando as diretrizes da Anvisa. Segundo a agência, foram registradas inúmeras queixas sobre aplicações inadequadas, onde o volume injetado ultrapassou os limites seguros. Por exemplo, na região glútea, o máximo recomendado é de 60 mL, restrito a pacientes que apresentam lipodistrofia associada ao uso de antirretrovirais.

Além disso, a Anvisa expressa preocupação com a subnotificação de complicações relacionadas ao uso do PMMA estético, destacando que muitos problemas de saúde podem não ser relatados. Isso sublinha a necessidade de uma atuação mais rigorosa dos conselhos profissionais para frear práticas que coloquem em risco a saúde pública.

A reavaliação da Anvisa foi desencadeada por um pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM), que solicitou a suspensão da produção e comercialização de preenchedores à base de PMMA. Contudo, a Anvisa não viu a necessidade de mudanças nas indicações já aprovadas, reforçando o foco em sua utilização médica.

O PMMA, um plástico gelatinoso não absorvível pelo organismo, tem sido objeto de sérios alertas por parte de associações médicas. A Sociedade Brasileira de Dermatologia e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica destacam que seu uso pode causar reações adversas imediatas e a longo prazo, além de complicações graves, como necroses e possíveis embolias. Esses riscos revelam a dificuldade em reversão de danos que o PMMA pode causar.

Atualmente, apenas dois produtos com PMMA têm registro autorizado pela Anvisa no Brasil: o LINNEA SAFE e o BIOSSIMETRIC, ambos autorizados sob rígidas condições de uso. Além disso, a manipulação de substâncias à base de PMMA em farmácias, incluindo preenchedores e bioestimuladores, é estritamente proibida.

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