Em uma reviravolta surpreendente, o prefeito de Gongogi, Adriano Mendonça, não apenas tentou se desculpar, mas acabou entregando uma verdade desconcertante em uma recente entrevista. Ao abordar o incidente em que xingou e ameaçou o vereador Tércio Enfermeiro, Mendonça cometeu um verdadeiro “sincericídio”, revelando manobras obscuras para proteger sua base política, mesmo diante das ações do Ministério Público da Bahia.
Durante a conversa com uma rádio local, o prefeito admitiu que fez esforços para manter um vereador aliado irregularmente no hospital municipal, mesmo sabendo das implicações legais. “Enfrentei o Ministério Público porque o vereador foi denunciado por não ser concursado e estava trabalhando no hospital. Relutei em demiti-lo por muito tempo para protegê-lo, mas quando não tive escolha, ele mudou bastante comigo”, confidenciou.
A história não para por aí. Mendonça relatou que o vice-prefeito Nando também se viu na mira das exigências do vereador. Para garantir apoio político, Tércio Enfermeiro solicitou a ele o pagamento de uma laje para a própria casa. “O vice-prefeito foi lá, passou o cartão e pagou a laje. Além disso, ele teve que pagar o imposto de renda sem me avisar. É como se ele estivesse explorando a situação”, afirmou o prefeito.
Em um gesto que mostra sua vulnerabilidade, Mendonça se desculpou sobre as ofensas feitas à esposa de Tércio, que está grávida. Porém, reafirmou que suas palavras durante a discussão com o vereador eram justificáveis. O clima de tensão aumentou na cidade após a divulgação de imagens de segurança que mostram o prefeito em frente à casa de Tércio, disparando ofensas e ameaças.
Essa situação deixa questões no ar: até onde vai o poder das alianças políticas? Quais são os limites da ética na administração pública? É hora de refletirmos sobre o papel dos nossos representantes e as consequências de suas ações. O que você pensa sobre essa polêmica? Compartilhe sua opinião nos comentários!