Após mais de 40 horas de intensa ocupação, os parlamentares vinculados ao ex-presidente Jair Bolsonaro finalmente deixaram o plenário do Senado. O protesto, que buscava a discussão de temas como a PEC da Anistia e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, chegou ao fim na manhã desta quinta-feira, 7 de agosto de 2025.
Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, anunciou a desocupação em uma coletiva à imprensa, destacando a importância de retomar o diálogo: “Estamos nos retirando para que o presidente Davi Alcolumbre possa abrir a sessão remota e, a partir de agora, possamos discutir pautas que são relevantes a todos, independentemente da ideologia”, afirmou.
A manifestação no Senado seguia a desocupação da Câmara dos Deputados, onde o presidente Hugo Motta reassumiu a liderança. Em um discurso enfático, revelou que a estabilidade democrática depende do diálogo entre os deputados. “Estamos aqui para garantir o respeito a esta Presidência e fortalecer esta Casa”, declarou ele, após convocar o deputado Marcel van Hattem a desocupar seu lugar.
A Polêmica PEC da Anistia, que visa proteger os condenados por tentativas de golpe, foi um dos catalisadores da ocupação. O protesto, que começou por uma demanda específica, tornou-se um espaço para expressar a insatisfação de uma parcela da população com o atual cenário político.
Esses eventos destacam a crescente tensão entre diferentes alas da política brasileira, mostrando como o ambiente legislativo pode ser tempestuoso. Agora que as sessões estão em andamento novamente, a expectativa é que novos debates e decisões ganhem foco.
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