
A luta contra o feminicídio ganha um novo impulso na Bahia. O Tribunal de Justiça do Estado lança o projeto “Feminicídio em pauta”, uma iniciativa que visa não apenas a redução dos crimes, mas também a promoção de paz nas relações familiares. Essa ação é um reflexo do compromisso em tratar o feminicídio como uma questão urgente e multifacetada.
Sob o lema “cada julgamento, uma resposta contra a violência”, o projeto se propõe a oferecer uma resposta judicial mais ágil e eficaz. A ideia é minimizar o tempo de tramitação dos casos, garantindo que a justiça chegue não apenas aos algozes, mas também às vítimas e suas famílias, que muitas vezes aguardam anos por um desfecho.
O primeiro passo é evidente: resolver as pendências processuais e assegurar que nenhum caso fique parado. Isso inclui a coleta de provas, a escuta de testemunhas e a exigência de perícias técnicas pela Polícia Civil, com total respeito aos direitos da defesa. Essa abordagem não se trata de apressar julgamentos à revelia do processo legal, mas de restaurar a credibilidade do sistema judiciário e garantir que a justiça não se torne um bem escasso.
É intolerável que familiares de vítimas aguardem mais de uma década por respostas, lidando com uma dor que se agrava com cada dia de incerteza. O impacto emocional é imenso: perder um ente querido é devastador, e a espera por justiça poderia ser uma forma de conforto – se não fosse tão longa e exaustiva.
A desembargadora Maria de Lourdes Pinho lidera esta iniciativa, que visa organizar um sistema que atenda às necessidades de cerca de 1.538 acusados, reduzindo a fila de processos e prevenindo novos horrendos episódios de violência. A mudança é necessária, especialmente em um país que já enfrentou discursos misóginos e desinformados sobre essa grave questão social.
Agora, a Bahia alinha-se não apenas à urgência de ações contra o feminicídio, mas também a um compromisso ético com os direitos humanos, reavivado desde janeiro de 2023. Essa abordagem é uma esperança de que a justiça possa prevalecer e que, ao menos, a dor de quem já sofreu não precise ser reeditada por conta da lentidão do sistema.
Vamos juntos discutir e compartilhar essas ideias. O que você acha das novas medidas contra o feminicídio? Deixe seu comentário e participe dessa conversa essencial.