Raphinha culpa arbitragem e altitude: “jogo estava equilibrado”

Raphinha pela Seleção Brasileira – Foto: Reprodução I Instagram

O Brasil sofreu uma inesperada derrota para a Bolívia, perdendo por 1 a 0 em El Alto, encerrando as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 em quinto lugar. Um resultado que, em circunstâncias normais, exigiria um playoff para garantir a presença no Mundial. Essa partida, marcada pela intensidade e adversidades, foi um verdadeiro teste em um cenário desafiador: a altitude.

Elevando-se a mais de 4.000 metros acima do nível do mar, o Brasil, já classificado para a Copa, enfrentou uma Bolívia que lutava com todas as forças para chegar à repescagem. E essa batalha se tornou ainda mais complicada nas alturas, onde o fôlego e a resistência se tornaram aliados ou inimigos decisivos.

Ao fim do match, Raphinha, que entrou em campo na metade do segundo tempo, refletiu sobre o desempenho da Seleção. “Tivemos dificuldades, principalmente no começo da competição. Ganhamos os dois primeiros jogos, mas o objetivo principal era classificar a Seleção para a Copa. Alcançamos o objetivo e agora é hora de nos prepararmos para enfrentar os desafios na Copa”, destacou.

Contudo, a partida em El Alto deixou uma sensação de injustiça para o atacante. “Quando te colocam para jogar a 4.000 metros de altitude, isso favorece algumas seleções e desfavorece outras. O jogo estava equilibrado, mas o árbitro acabou marcando um pênalti no primeiro tempo”, disse Raphinha.

O pênalti que resultou no único gol do jogo foi convertido pelo jovem Miguelito, um boliviano de apenas 21 anos, revelado na base do Santos. Atualmente, ele busca seu espaço na Série B do Brasileirão, enriquecendo sua trajetória em um cenário adverso.

A trajetória da Seleção Brasileira nas Eliminatórias deixa lições e abre espaço para reflexões sobre as barreiras que surgem em cada partida. E você, o que acha desse desafio em terrenos elevados? Compartilhe sua opinião nos comentários!