1 agosto, 2025
sexta-feira, 1 agosto, 2025

Trisal, desejo e tretas: o reality melhor que o BBB que a Globo não vai exibir

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Terceira Metade tem momentos de pegação e climão

Em meio ao vasto universo dos realities, Terceira Metade se destaca como uma provocação aos padrões tradicionais de relacionamentos. Apresentado por Deborah Secco, o programa mergulha em um tema muitas vezes considerado tabu no Brasil: o poliamor. Com uma abordagem repleta de empatia, o reality não busca apenas o sensacionalismo, mas apresenta, de forma leve e humana, a diversidade das relações amorosas.

A essência do programa é acompanhar casais em busca de uma terceira pessoa para formar um trisal. Contudo, Terceira Metade vai muito além dos flertes e das dinâmicas quentes que poderiam ser esperadas. Ele revela inseguranças, medos e os complexos acordos que permeiam essas relações. Através de suas histórias, a série evidencia que o amor pode ter múltiplas formas e faces, todas legítimas.

Em um cenário onde o poliamor ainda gera debates acalorados, o programa se posiciona de maneira honesta e sem preconceitos. A proposta não é doutrinar, mas sim mostrar a realidade de muitos que buscam redefinir suas vivências afetivas. E isso é feito com uma sensibilidade que é, raramente, vista na televisão convencional.

Terceira Metade é um reality do Globoplay

Terceira Metade se diferencia de outros realities, como o BBB, que costumam se apoiar em dinâmicas artificiais e conflitos criados para o entretenimento. Aqui, o foco está nas emoções genuínas e na vulnerabilidade de pessoas reais em busca de novas formas de amar. O drama não provém de competições por fama ou prêmios, mas das dores e desejos cotidianos.

É claro que um programa como Terceira Metade teria dificuldade em encontrar seu espaço na televisão aberta, especialmente em um país com uma cultura ainda conservadora. Contudo, essa restrição apenas ressalta a importância da sua presença no streaming. A série não só desafia estereótipos, mas também abre um espaço valioso para discussões sobre o que realmente significa amor e liberdade afetiva.

Embora a televisão aberta possa não estar pronta para abordar temas contemporâneos com a maturidade que Terceira Metade apresenta, o público se demonstra receptivo e engajado. Seu impacto é palpável, e a necessidade de uma segunda temporada se faz urgentemente necessária. Este reality é, sem dúvida, uma prova de que há espaço para novas narrativas sobre amor na televisão, que finalmente começa a evoluir e dialogar com as realidades modernas.

O que você acha sobre o poliamor e as novas formas de relacionamento? Compartilhe suas reflexões nos comentários!

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