Após uma espera angustiante, o corpo de Juliana Marins, brasileira que tragicamente perdeu a vida nas montanhas da Indonésia, chegou ao Brasil. O traslado ocorreu em um voo da Emirates Airlines, que pousou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na tarde de 1º de julho.
Juliana faleceu após uma queda de 600 metros durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão que atrai aventureiros do mundo todo. Quatro dias de busca intensa culminaram no resgate do corpo, um momento que trouxe alívio à família, mas também a expectativa por respostas.
Em seguida, seu corpo será transportado para a base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, onde passará por uma nova autópsia no Instituto Médico Legal (IML). Essa demanda foi feita pela família, que busca esclarecer as circunstâncias de sua morte e entender os fatos que culminaram nessa tragédia. Segundo a Defensoria Pública da União, o exame deve ocorrer rapidamente, num intervalo de até seis horas após o desembarque.
A defensora Taísa Bittencourt Leal Queiroz, responsável pelo pedido de nova investigação, destacou a necessidade de elucidar a “ausência de esclarecimento sobre a causa e o momento exato em que a vítima morreu.” Em meio a toda essa dor, Juliana Marins será sepultada em sua cidade natal, Niterói, cercada pelo amor e apoio dos que a conheciam.
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