CÂMARA DE SALVADOR
Responsável pelo atropelamento de maratonista é filho da parlamentar
Vereadora Débora Santana (PDT) –
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A vereadora Débora Santana (PDT) anunciou sua licença de 15 dias do cargo, após seu filho, Cleydson Cardoso Costa Filho, de 26 anos, ser identificado como o responsável pelo atropelamento de um maratonista em Salvador, ocorrido no último sábado, 16. O presidente da Câmara Municipal, Carlos Muniz (PSDB), confirmou o afastamento e esclareceu que a licença inicial era de apenas dois dias.
Na formalização do pedido, publicado no Diário Oficial, ficou estipulada a ausência de duas semanas da edil, que optou por se afastar por interesse particular. Segundo o Regimento Interno da Câmara, esse é um motivo válido para licença, abrangendo diversas situações que podem levar um vereador a se afastar do mandato.
Entenda as Motivações para o Afastamento de um Vereador
Os vereadores de Salvador podem se licenciar por seis razões principais: assumir cargos de liderança, tratamento de saúde, missões temporárias, interesse particular, gestação ou adoção, e doenças em familiares. Cada uma dessas situações possui regulamentações específicas que garantem tanto a segurança do legislador quanto a continuidade da função pública.
Um Acidente Que Mudou Vidas
Cleydson Cardoso Costa Filho foi identificado como responsável pelo grave incidente que resultou em lesões severas ao maratonista profissional Emerson Pinheiro, de 29 anos. Com o impacto, Emerson precisou amputar uma de suas pernas e permanece internado no Hospital Geral do Estado (HGE) em Salvador. A relevante maratona de Buenos Aires, prevista para o próximo mês, agora é uma questão de preocupação para ele.
Em entrevista ao Portal A TARDE, a vereadora expressou que ficou chocada com a notícia, a qual soube através das redes sociais enquanto assistia a uma apresentação escolar de sua filha: “Fiquei desesperada ao ouvir as informações”, relatou.
Em sua declaração oficial, Débora Santana manifestou solidariedade à vítima e à família, afirmando: “Neste momento tão doloroso, oro para que Deus traga conforto e esperança a todos os afetados.” Também se prontificou a oferecer apoio durante o processo de recuperação de Emerson.
A Prisão e suas Implicações
Cleydson Cardoso teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça baiana, com a decisão ressaltando indícios de lesão corporal gravíssima com dolo eventual. O juiz responsável, Marcus Vinicius da Costa Paiva, destacou depoimentos que indicam uma conduta gravemente imprudente, onde Cleydson teria direcionado o veículo contra um grupo de corredores antes de atropelar Emerson.
A decisão judicial reflete a preocupação com a gravidade do ato e a necessidade de preservar a ordem pública, mantendo a prisão cautelar de Cleydson. Este caso ressalta não apenas a tristemente famosa conexão política e familiar, mas também as consequências de ações imprudentes em um contexto de vida e morte.
Este caso trouxe à tona discussões sobre responsabilidade, defesa das vítimas e o papel da legislação em situações de tragédia. O que você pensa sobre a união entre política e responsabilidade familiar? Compartilhe sua opinião nos comentários!
