
POLÍTICA
Governo Trump anuncia sanções contra a esposa de ministro do STF e empresa ligada à família

Viviane Barci e Alexandre de Moraes –
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Em uma decisão impactante, o governo dos Estados Unidos anunciou, nesta segunda-feira, 22, que a esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Viviane Barci, de 56 anos, foi alvo de sanções sob a lei Magnitsky. Graduada pela Universidade Paulista (Unip), Viviane é sócia-coordenadora do escritório Barci de Moraes Sociedade de Advogados, especializado em direito constitucional e parcerias públicas.
Ela não está sozinha nesse movimento; dois dos filhos do casal, Giuliana e Alexandre, também trabalham no escritório, enquanto a filha mais nova, Gabriela Barci, integra o quadro do Instituto Lex. Esta entidade, voltada ao desenvolvimento profissional e gerencial, também foi incluída na lista de sanções.
O Instituto Lex, fundado em junho de 2000 e com um capital social de R$ 5 milhões, possui 11 imóveis avaliados em R$ 12,4 milhões, de acordo com o jornal O Globo. As consequências desta decisão vão muito além do financeiro, impactando a reputação da família Moraes.
Em resposta, Alexandre de Moraes condenou a decisão dos EUA, chamando-a de “ilegal e lamentável”. O ministro reafirmou seu compromisso com a Constituição, prometendo continuar sua função no STF de forma imparcial e independente, mesmo diante das adversidades.
Esse episódio não é isolado. Já em julho, o nome de Alexandre de Moraes havia aparecido na lista de sancionados por violações de direitos humanos e corrupção, reforçando a vigilância internacional sobre suas ações. A lei Magnitsky, em vigor desde 2012, visa responsabilizar indivíduos envolvidos em corrupção ou em graves violações de direitos humanos, permitindo restrições financeiras e de mobilidade.
As sanções já afetaram diversas personalidades, incluindo oficiais russos, evidenciando a seriedade da lei e seu impacto global. Enquanto a situação se desenrola, o público observa atentos às próximas movimentações.
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