22 agosto, 2025
sexta-feira, 22 agosto, 2025

Batata e cebola estão mais baratas, diz Conab

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As principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do Brasil apresentaram boas notícias para os consumidores: os preços da batata e da cebola caíram no mês de julho. Essa redução foi revelada pelo 8º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira (21).

A queda no preço da batata, por exemplo, é notável: 31,61% na média ponderada nos 11 mercados analisados. Esse é o segundo mês consecutivo de redução, resultado de uma oferta abundante do produto nos mercados. Por outro lado, a cebola também se beneficiou dessa maior disponibilidade, com cotações médias em julho 25,57% inferiores às de junho, e impressionantes 60% abaixo dos valores do mesmo período de 2024.

No entanto, nem todas as hortaliças seguiram essa tendência. A variação de preços do tomate e da cenoura não foi uniforme nas Centrais. Por exemplo, a Ceasa no Paraná registrou uma queda de 16,68% no preço do tomate, enquanto em Santa Catarina houve um aumento de 4,68%. Apesar dessa discrepância regional, a média ponderada geral para o tomate teve uma queda de 5,68%.

Para a alface, a situação foi diferente: os preços aumentaram em média 9,93%, com o Paraná destacando-se na elevação. Essa alta, no entanto, não foi uma regra absoluta; a oferta local e a demanda variada influenciaram diretamente os preços.

Mudando o foco para as frutas, a laranja viu uma queda de 9,8% na média de preços, atribuída à baixa demanda em períodos de férias escolares e à concorrência com a mexerica poncã. A maçã também sentiu o impacto do clima mais frio e da redução do movimento escolar, sofrendo uma ligeira diminuição de 1,92% em seu valor médio.

Curiosamente, a melancia apresentou uma alta de 3,92% em média, mesmo com a queda na demanda devido ao clima, resultado do aumento da produção em estados como Goiás e Tocantins. Por outro lado, a banana teve um aumento de 10,48% devido a uma menor oferta da variedade nanica, comum nas épocas mais frias. O mamão também viu uma alta notável de 21,65% nos preços, consequência de condições climáticas que afetaram a oferta.

Estas flutuações mostram como o mercado agrícola é sensível às variações climáticas e de demanda. E você, o que acha dessa nova realidade nos preços dos alimentos? Compartilhe sua opinião conosco nos comentários abaixo!

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