Um marco significativo ocorreu no cenário econômico dos Estados Unidos. O Federal Reserve, o banco central norte-americano, decidiu por uma redução de 25 pontos-base na taxa dos Fed Funds, agora situada entre 4% e 4,25% ao ano. Este movimento, oficializado na última quarta-feira (17), marca a primeira vez em 2025 que o Fed retoma seu ciclo de flexibilização monetária, em um momento de forte pressão política, especialmente de líderes como Donald Trump.
O presidente do Fed, Jerome Powell, se prepara para se dirigir à imprensa às 15h30 (horário de Brasília) para esclarecer essa decisão e suas implicações. Essa coletiva é aguardada com expectativa, refletindo a importância da comunicação do Fed em tempos de incerteza econômica.
Além da redução dos juros principais, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) decidiu também cortar a taxa sobre compulsórios para 4,15% e a taxa de desconto para 4,25%. Essas alterações vêm em um contexto onde a entidade busca moderar a pressão inflacionária e estimular a atividade econômica diante de um ambiente global desafiador.
O banco central reafirmou que a taxa mínima de operações compromissadas (repo) overnight permanecerá em 4,25%, com um limite agregado de US$ 500 bilhões. As operações reversas (reverse repo) serão mantidas em 4%, com um limite diário de US$ 160 bilhões por contraparte. Quanto ao balanço patrimonial, o Fed continuará a reduzir sua carteira de ativos, limitando os resgates de títulos do Tesouro a US$ 5 bilhões por mês.
Essas decisões refletem uma estratégia clara do Fed para navegar por um cenário econômico imprevisível. Agora, gostaríamos de saber a sua opinião: como você vê o impacto dessa decisão nas finanças e na economia dos EUA? Deixe seu comentário abaixo!
