
O governo dos Estados Unidos entrou em um período de paralisação desde 1º de outubro, devido à falha do Congresso em aprovar um novo projeto de orçamento. Contudo, as atividades na Casa Branca não foram interrompidas. Operários seguem em ritmo intenso, dando forma a um grandioso salão de baile, planejado para receber cerca de mil convidados.
Recentemente, a Casa Branca revelou que o financiamento desse imponente projeto não está pesando no bolso dos cidadãos americanos, mas sim nas mãos das mocas de tecnologia, as tão poderosas big techs. Uma lista com suas identidades foi divulgada, e o que se vê é uma combinação impressionante de nomes do setor que estão investindo na construção da nova ala.

A obra implica a demolição da Ala Leste da Casa Branca para dar lugar a um salão luxuoso de 8.400 metros quadrados, com um custo estimado em impressionantes US$ 250 milhões. Não são apenas números; essa soma revela a estratégia de aproximação das grandes corporações com o governo de Trump, que parece estar colhendo frutos financeiros de seus investidos. Gigantes como Amazon, Apple, Google, Meta e Microsoft estão entre os doadores, assim como empresas do setor de defesa e criptoativos.
Embora a administração Trump não tenha revelado os valores específicos doados por cada empresa, relatos indicam que, pelo menos, US$ 20 bilhões atribuídos ao Google podem estar relacionados a um acordo judicial após a suspensão da conta de Trump no YouTube, após os tumultos de 6 de janeiro de 2021. A empresa não quis se pronunciar sobre se fez novas doações para este projeto.

A relação entre as big techs e Trump evoluiu desde sua primeira gestão. Em 2016, a resistência era evidente, mas agora, com a reeleição ameaçada, os executivos da tecnologia mudaram suas posturas. Por exemplo, enquanto a Meta não fez doações na campanha anterior, agora contribuíram com US$ 1 milhão para apoiar Trump. Da mesma forma, a Amazon ampliou seu aporte de US$ 58 mil em 2016 para impressionantes US$ 1 milhão nesta nova rodada.
O alinhamento crescente entre os CEOs, como Mark Zuckerberg e Tim Cook, e o governo atual indica uma reposição estratégica nas relações de poder, um movimento que não pode ser ignorado. A construção do salão de baile na Casa Branca é, sem dúvida, um símbolo dessas novas alianças.
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