POLÍTICA
Diversas cidades pelo Brasil, neste domingo, 21, registraram manifestações contra matérias aprovadas pela Câmara dos Deputados

Ato na Avenida Paulista contra a PEC da Blindagem e PL da Anistia aconteceu neste domingo, 21 –
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Neste domingo, 21, o Brasil tornou-se palco de manifestações expressivas, refletindo o descontentamento popular em diversas cidades. Os cidadãos se uniram contra a PEC da Blindagem e o projeto de lei da Anistia, provocando uma onda de apreensão entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Embora a magnitude dos protestos tenha surpreendido a todos, a orientação entre os bolsonaristas é minimizar os acontecimentos.
Particularmente emblemático foi o ato na Avenida Paulista, onde milhares de vozes ecoaram, mostrando uma mobilização que desafiou as expectativas da direita. Essa demonstração de força coletiva foi comparada a mobilizações históricas da direita, questionando a percepção de que a esquerda seria incapaz de congregar suporte similar. Dados da Universidade de São Paulo indicam que cerca de 42.379 pessoas participaram apenas em São Paulo, preenchendo ao menos três quarteirões da famosa avenida.
Além do impressionante número de participantes, a PEC da Blindagem, que foi amplamente apoiada pelos membros do PL, trouxe à tona uma nova dinâmica política. Os aliados de Bolsonaro reconheceram que a pauta anticorrupção, que acreditavam controlar, agora estava sendo reivindicada pela esquerda, alterando o cenário do debate público.
Por outro lado, integrantes do governo Lula viram nas manifestações uma prova da vitalidade democrática do país. O advogado-geral da União, Jorge Messias, expressou seu contentamento nas redes sociais, afirmando que o Brasil mostrou ao mundo a força de sua democracia. A participação popular, segundo ele, é um parágrafo necessário na história da luta por direitos e integridade no Estado.
“Com paz no coração e serenidade, nosso povo desenhou, nas praças e avenidas, o mapa de suas esperanças e prioridades”, afirmou Messias, promovendo um sentimento de união e esperança. Para ele, a democracia deve ser vista como um contínuo processo de construção, não como um destino final.
Essas manifestações servem como um lembrete poderoso de que a voz do povo é essencial para moldar o futuro do país. Como você se sente sobre esses acontecimentos? Compartilhe suas opiniões nos comentários e participe desse importante diálogo!