Neste domingo (3), ruas e praças de diversas cidades brasileiras vibraram com as manifestações organizadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Sob o clamor “Reaja, Brasil”, o foco principal dessas mobilizações foi o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, os participantes clamavam por anistia aos réus do 8 de janeiro e pela revogação do IOF, enquanto a Lei Magnitsky, recém-revitalizada por sanções de Donald Trump, ganhou destaque.
Em Salvador, o ato teve início às 9h, no icônico Farol da Barra. Apoiadores coloridos, com camisetas e bandeiras do Brasil, se reuniram para ouvir a voz de deputados como Capitão Alden e Leandro de Jesus, que criticaram abertamente o STF e o governo local, em uma cena bastante semelhante aos eventos das semanas anteriores.
Belém viu a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que foi recebida com palmas e aplausos calorosos ao participar da manifestação no centro da cidade. No Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro marcou presença em Copacabana, onde os manifestantes, sob o som de gritos de “Magnitsky”, demandavam a anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.
Em Brasília, o sol forte não desanimou os participantes que se reuniram próximo ao Banco Central, embora a mobilização tenha sido menor. Discursos de figuras do segundo escalão bolsonarista, como a deputada Bia Kicis, marcaram o ato, que exibia cartazes com mensagens de apoio a Trump e convites para “deixarem Bolsonaro em paz” ao lado de bandeiras dos EUA e de Israel.
Impedido de participar presencialmente por decisão judicial, Jair Bolsonaro enviou uma mensagem por lista de transmissão, agradecendo aos que mantiveram o apoio: “Obrigado a todos, pela nossa liberdade.” Contudo, organizadores demonstraram preocupação com a possível diminuição do público. O desgaste da base bolsonarista e a ausência do próprio ex-presidente podem ter contribuído para um esvaziamento notável. Parlamentares como Eduardo Bolsonaro e Nikolas Ferreira mobilizaram seus seguidores nas redes sociais para comparecer aos protestos.
Além das capitais mencionadas, manifestações ocorreram em várias outras cidades, como Belo Horizonte, Fortaleza e Curitiba. A Polícia Militar do Distrito Federal optou por não divulgar estimativas sobre a quantidade de participantes, com debate acalorado nas redes sociais entre apoiadores e opositores sobre a magnitude dos atos.
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