12 setembro, 2025
sexta-feira, 12 setembro, 2025

Bolsonaro tem pena maior que as de 2 ex-presidentes, incluindo Lula

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Em um marco histórico, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi sentenciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão. Essa sentença é particularmente notável, pois estabelece que ele enfrentará uma pena mais severa do que a de seus antecessores, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello. O STF o considerou culpado de crimes graves, como organização criminosa armada, golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O julgamento, que culminou em um placar de 4 votos a 1, apresentou um panorama sombrio da conduta de Bolsonaro. Ao ser condenado, ele se tornou o primeiro ex-presidente brasileiro a ser responsabilizado judicialmente por crimes contra a democracia. “O réu deu continuidade a uma estratégia golpista, colocando em dúvida os resultados das futuras eleições”, declarou o relator, Alexandre de Moraes, evidenciando a gravidade da situação.

“Não se deve subestimar o que ocorreu no 8 de janeiro; foi um ataque à democracia”, enfatizou Moraes durante os debates.

Atualmente, Bolsonaro cumpre pena em prisão domiciliar em Brasília, enquanto a política brasileira se reorganiza ao redor das repercussões de suas ações. Em contraste, Lula, que enfrentou condenações totalizando 26 anos, teve algumas de suas sentenças anuladas pelo STF, incluindo a controversa aceitação de um triplex em Guarujá, que gerou heranças judiciais que ainda reverberam no cenário atual.

Fernando Collor também não ficou imune a condenações. O STF decidiu contra ele em um esquema de corrupção relacionado à BR Distribuidora, resultando em uma pena de 8 anos e 10 meses. Assim como Bolsonaro, Collor aguardou o julgamento das suas infrações em prisão domiciliar, evidenciando um padrão entre ex-presidentes que deixaram marcas na política brasileira.

O julgamento de Bolsonaro não ocorreu em um vácuo. Outros membros do que foi chamado de “núcleo 1” do golpe também enfrentaram continuidade de processos similares. Entre os condenados estão figuras de destaque, como o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o ex-ministro da Defesa, Walter Braga Netto, cujas penas refletem a gravidade dos delitos cometidos.

Por fim, o desenrolar dessa trama judicial se revela não apenas como um episódio isolado, mas como um marco que poderá reconfigurar permanentemente a natureza da política no Brasil. As lembranças dos eventos de 8 de janeiro ainda ressoam entre a população e a sociedade civil, que se mantém atenta e vigilante.

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