Na última segunda-feira, a prisão de Evin, em Teerã, foi cenário de um bombardeio devastador que resultou na morte de pelo menos 71 pessoas, conforme relatórios do poder judiciário iraniano. O porta-voz judicial, Asghar Jahangir, confirmou a tragédia e destacou a gravidade do ataque, que faz parte de uma campanha militar iniciada por Israel em 13 de junho.
Este complexo penitenciário, localizado na capital iraniana, é conhecido por abrigar prisioneiros políticos e opositores ao regime, incluindo a renomada ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, Narges Mohammadi. Durante o ataque, diversas pessoas estavam detidas nas instalações, o que intensifica a repercussão internacional do evento.
As consequências do bombardeio foram catastróficas; entre os mortos estavam funcionários administrativos, soldados, visitantes e até moradores das imediações. Imagens divulgadas mostram a extensão do dano: paredes em ruínas, tetos desabados e escavadeiras em ação para remover os escombros. Um dia após o ataque, as autoridades iranianas anunciaram a transferência de um número indeterminado de detidos para outras prisões, refletindo a preocupação com a segurança após a tragédia.
O impacto do ataque vai além das fronteiras do Irã, provocando debates acalorados em todo o mundo sobre a segurança dos detidos e as implicações geopolíticas da ofensiva israelense. Como você vê a situação? Deixe sua opinião nos comentários.