10 agosto, 2025
domingo, 10 agosto, 2025

Brasil amenizará efeitos do tarifaço com novos mercados, diz ministro

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Em um discurso no Recife, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou a adjacente relação entre a política e a economia nas interações entre os Estados Unidos e o Brasil. Classificando essa combinação como “contraproducente”, ele enfatizou que o recente tarifário imposto por Washington poderá resultar em um impacto negativo sobre o emprego no Brasil.

No entanto, o ministro foi firme ao reafirmar que o Brasil está em um esforço ativo para mitigar esses efeitos adversos. “Estamos explorando novos mercados e destinos para nossos produtos”, afirmou, sublinhando que a resposta brasileira é a busca por alternativas que diversifiquem sua presença comercial globalmente.

Em um tom de esperança, Costa Filho destacou que, em menos de dois anos e meio do governo Lula, mais de 390 novos mercados foram abertos, o que, em sua avaliação, representa uma oportunidade de reflexão sobre os desafios impostos. “Embora não desejássemos essa situação, a indústria brasileira já estava se mobilizando para este momento”, acrescentou.

“Infelizmente, a decisão [dos EUA] foi misturada com a agenda de anistia, de interesse dos setores bolsonaristas mais radicais. Defender isso é contraproducente, pois emprego não é de direita nem de esquerda; emprego é do povo brasileiro”, observou Costa Filho.

O ministro das Cidades, Jader Filho, também se fez presente e expressou a expectativa de que, nas próximas discussões internas nos Estados Unidos, algumas das políticas externas possam ser reavaliadas. Ele acredita que os intelectuais e líderes americanos irão pressionar para uma mudança na abordagem atual, com o objetivo de estabilizar a política internacional daquele país.

“Acredito que há um movimento crescente para que essa lógica insana da política externa norte-americana comece a ser questionada”, acrescentou Jader Filho, refletindo sobre o clima atual.

Vinícius de Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União, também comentou sobre as consequências da administração Trump, que suspendeu legislações importantes contra a corrupção. Ele ressaltou que, desde o fim da ditadura militar, o Brasil tem feito progressos substanciais na construção de instituições que promovem a transparência e a governança multilateral. “Esse avanço está baseado em três pilares: transparência, supervisão e sanção”, concluiu, demonstrando a importância da participação ativa da sociedade civil nesse processo.

E você, qual sua opinião sobre as recentes decisões políticas e econômicas entre Brasil e Estados Unidos? Compartilhe seus pensamentos nos comentários!

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