29 setembro, 2025
segunda-feira, 29 setembro, 2025

Brasil cria 147 mil empregos formais em agosto, pior resultado para o mês desde 2020

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Saldo de vagas caiu 38% em relação a 2024; serviços lideram geração, e agropecuária recua

Vinicius Nunes/Agência F8/Estadão Conteúdo

Populares fazem fila para entregar CVs em ação da Prefeitura de Carapicuíba, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Econômico e Trabalho, que promove, pela segunda vez, o PAT Itinerante

Foram registradas 2,24 milhões de admissões e 2,1 milhões de desligamentos em agosto

O Brasil gerou 147.358 empregos com carteira assinada em agosto, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo representa queda de 38% em relação ao mesmo mês de 2024 e é o pior resultado para o período desde 2020, quando o novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) passou a ser utilizado.

No mês, foram registradas 2,24 milhões de admissões e 2,1 milhões de desligamentos. No acumulado de janeiro a agosto, o país criou mais de 1,5 milhão de vagas, enquanto nos últimos 12 meses o saldo foi de 1,44 milhão.

Quatro dos cinco setores analisados apresentaram saldo positivo: serviços (+81.002), comércio (+32.612), indústria (+19.098) e construção (+17.328). A agropecuária, por outro lado, registrou retração de 2.665 postos. Entre os estados, São Paulo liderou a geração de vagas, com saldo de 45.450 empregos, seguido por Rio de Janeiro (+16.128) e Pernambuco (+12.692).

Salário médio

O salário médio real de admissão em agosto foi de R$ 2.295,01, alta de 0,56% em relação a julho. Na comparação anual, o avanço foi de 0,86%. Trabalhadores considerados típicos receberam, em média, R$ 2.335,35, enquanto os não típicos ficaram com R$ 2.006,44.

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