Um recente levantamento do Índice Global da Fome de 2025 traz à tona uma realidade preocupante para o Brasil, que ocupa a oitava posição entre os países da América do Sul mais afetados pela fome. Embora o país ainda se mantenha na categoria de “fome baixa”, a situação se agrava; a pontuação subiu de 5,4 para 6,4 pontos, sinalizando um retrocesso em seus esforços para enfrentar este desafio social.
A Bolívia lidera o ranking regional, estando classificada como “fome moderada” com 14,6 pontos. Este índice é baseado em quatro indicadores críticos: desnutrição calórica, atraso no crescimento infantil, baixo peso e mortalidade infantil. A configuração delicada desses fatores retrata um panorama alarmante que não pode ser ignorado.
Além disso, o relatório feito ressalta que o progresso no combate à fome na América Latina e no Caribe está estagnado desde 2016. A meta de erradicar a fome até 2030, uma das promessas estabelecidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, parece cada vez mais distante. Conflitos armados, crises econômicas e mudanças climáticas são alguns dos principais obstáculos que dificultam a busca por soluções efetivas.
Em um âmbito global, o estudo revela que 35 países estão enfrentando um nível preocupante de fome, com sete deles em situação considerada alarmante. A luta contra a fome é uma batalha que demanda união e ação decisiva.
Agora, é hora de refletir: o que podemos fazer para mudar essa realidade? Compartilhe suas ideias e participe dessa conversa tão significativa.