27 julho, 2025
domingo, 27 julho, 2025

Brasil não se engajou seriamente nas negociações com os EUA, avalia Casa Branca

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Em uma análise recente, a Casa Branca expressou sua frustração com a falta de um envolvimento significativo do Brasil nas negociações relacionadas às tarifas de 50% propostas por Donald Trump. Essa medida, que está programada para entrar em vigor no dia 1º de agosto, levanta preocupações sobre o futuro das relações comerciais entre os dois países.

Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defenda que o vice-presidente Geraldo Alckmin esteja tentando entrar em contato regularmente com os Estados Unidos, ele admite que esses esforços fracassaram: “Ninguém quer conversar com ele”, lamentou Lula. A situação é complexa, com a administração americana preparando um decreto para formalizar as tarifas, enquanto os negociadores brasileiros aguardam uma resposta da Casa Branca, cientes de que fizeram suas propostas anteriormente.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou estabelecer um diálogo com o Tesouro dos EUA, mas foi informado de que a questão estava em análise. Por outro lado, Alckmin continuou suas tentativas de aproximação com o secretário do Comércio, Howard Lutnick, enfatizando o desejo do Brasil em retomar as conversações. Contudo, até agora, os resultados têm sido desanimadores.

Em maio, antes do anúncio do aumento das tarifas, o Brasil já havia enviado uma proposta quando as taxas estavam fixadas em 10%. Após a revelação da elevação, uma nova carta foi redigida, expressando indignação e solicitando uma posição clara dos Estados Unidos sobre o assunto. Este documento, assinado por Alckmin e pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também aborda questões delicadas como a alegação de censura à liberdade de expressão no Judiciário brasileiro, que Lula considera um ataque à soberania da nação.

Nesta intricada teia de negociações, a tensão entre Brasil e Estados Unidos aumenta, deixando claro que o caminho para um entendimento mútuo ainda é longo. E você, qual a sua opinião sobre essa situação? Deixe seu comentário abaixo e participe da conversa!

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