18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Brasil quita R$ 1,3 bi em obrigações com órgãos internacionais em 2025

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Com pagamento, o Ministério do Planejamento e Orçamento informou que o país está em dia com 62 organizações e reforçou o ‘compromisso com o multilateralismo, a integração regional e a cooperação’ 

EFE

Nova York (Estados Unidos), 05/06/2025 – Foto divulgada pela ONU mostra membros do Conselho votando a favor da resolução durante a reunião do Conselho de Segurança sobre a situação no Oriente Médio, incluindo a questão palestina, na sede das Nações Unidas em Nova York, em 4 de junho de 2025. A resolução exigia um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente em Gaza, respeitado por todas as partes, além da libertação imediata e incondicional de todos os reféns e o fim de todas as restrições à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A resolução recebeu 14 votos a favor e um contra (Estados Unidos), mas não foi adotada devido ao veto dos EUA, membro permanente do Conselho. (Estados Unidos, Nova York) EFE/EPA/Eskinder Debebe / UN Photo – USO EDITORIAL SOMENTE / PROIBIDA A VENDA

Reunião do Conselho de Segurança da ONU

Desde o início do ano, o Brasil quitou R$ 1,3 bilhão em obrigações com organismos internacionais, divulgou nesta segunda-feira (14) o Ministério do Planejamento e Orçamento.Segundo a pasta, o país está em dia com 62 organizações externas. O maior volume foi pago à Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com o Planejamento, o Brasil quitou integralmente as contribuições para o Orçamento regular da ONU e para o Mecanismo Residual para Tribunais Criminais (IRMCT).

O governo brasileiro também fez aportes às missões de paz das Nações Unidas. “Os pagamentos reforçam o compromisso do país com o multilateralismo, a integração regional e a cooperação internacional, em áreas como comércio e finanças, saúde, direitos humanos, ciência e tecnologia, meio ambiente e desenvolvimento sustentável”, afirmou o ministério em nota.

Desde 2024, o Brasil entrou na lista de países em dia com as Nações Unidas. Segundo a pasta, em 2025, o país continuará a pagar as obrigações para reafirmar o compromisso do Brasil com o sistema multilateral e com o papel da ONU em um cenário global adverso.

Segundo o Planejamento, o país também quitou as contribuições com os seguintes organismos:

  • Organização Mundial da Saúde (OMS);
  • Organização Mundial do Comércio (OMC);
  • Tribunal Penal Internacional (TPI);
  • Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);
  • Organização Marítima Internacional (IMO);
  • Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), centro científico que desenvolve experimentos com subpartículas atômicas.

Mercosul

Na esfera regional, o Brasil quitou as obrigações com as seguintes instituições:

  • Organização dos Estados Americanos (OEA);
  • Secretaria do Mercosul;
  • Associação Latino-Americana de Integração (Aladi);
  • Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA);
  • Organização Latino-Americana de Energia (Olade), entre outros.

Bancos multilaterais

Na área financeira, o Brasil integralizou a cota da Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), instituição financeira vinculada ao Banco Mundial que financia investimentos privados em países emergentes. O pagamento, informou o Planejamento, fortalecera a participação do Brasil nas decisões da instituição e para fomentar o financiamento de investimentos privados com impacto socioeconômico positivo, em linha com a agenda nacional de desenvolvimento.

O país também iniciou o pagamento da integralização de cotas do Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) e do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).

Meio ambiente

No ano em que sedia a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), em Belém, o Brasil também honrou os compromissos com os seguintes organismos voltados à preservação ambiental. Entre os pagamentos de destaque estão os realizados às seguintes instituições:

  • Convenção sobre Espécies Migratórias (CMS);
  • Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD);
  • Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES).

*Com informações da Agência Brasil 

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