Na última quarta-feira (20), o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) não poupou críticas à recente operação da Polícia Federal que visou o pastor Silas Malafaia. A ação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, ocorreu no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, enquanto o líder religioso desembarcava de Lisboa. Sua chegada, inicialmente marcada por celebração, rapidamente se transformou em um episódio de tensão, com a retenção de seu passaporte e a apreensão de dispositivos eletrônicos.
Leandro de Jesus expressou preocupação com o que considera um ataque frontal às liberdades fundamentais no Brasil. “Essa operação autoritária contra o pastor Silas Malafaia foi o último passo para o nosso país se tornar realmente uma ditadura, similar àquelas da Nicarágua e da Coreia do Norte, onde pregar o evangelho é proibido”, afirmou, refletindo sobre o impacto de tais ações no cenário político e social.
Ao abordar a figura de Malafaia, o deputado enfatizou seu papel como um líder religioso que promove a transparência. “Tratar um pastor desse calibre como um criminoso é um constrangimento total. Estamos vendo a perseguição à fé e à liberdade de expressão”, destacou, revelando a gravidade de sua preocupação e a necessidade de defender esses valores.
Além disso, Leandro de Jesus extendia sua solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que também foi indiciado no mesmo inquérito. “Defender Bolsonaro hoje é defender não apenas a liberdade individual, mas a democracia e a dignidade dos brasileiros”, concluiu, trazendo à tona um debate crucial sobre a proteção de liberdades em tempos de crescente autoritarismo.
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