23 agosto, 2025
sábado, 23 agosto, 2025

“Brasil tem histórico de golpismo”, avalia Alexandre de Moraes

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Em um evento recente no Rio de Janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abordou a complexa relação do Brasil com a democracia, destacando o que chamou de “histórico de golpismo” do país. Como relator das ações penais ligadas à tentativa de golpe durante o governo de Jair Bolsonaro, Moraes traçou um relato abrangente da redemocratização brasileira desde a promulgação da Constituição de 1988.

O ministro enfatizou que o momento atual exige um Judiciário forte e autônomo, referindo-se à necessidade de se manter a justiça independente, mesmo diante de pressões crescentes. “A estabilidade democrática não é sinônimo de calmaria. Ela exige que tenhamos instrumentos constitucionais que assegurem a normalidade democrática”, afirmou com firmeza.

Moraes também salientou que a independência do Judiciário é fundamental para a construção de um país respeitado. “Um Judiciário que se submete é vassalo e covarde”, argumentou. Para ele, a coragem e a resistência são essenciais em tempos de tensão: “O Judiciário cresce na pressão”.

Com várias investigações sobre Bolsonaro sob sua tutela, Moraes mencionou a iminente análise do núcleo da trama golpista a ser iniciada em 2 de setembro. Em um ambiente de constante ataque, até mesmo de figuras influentes como o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, o ministro se mantém firme. Trump impôs sanções a ele e a outros ministros do STF, controversas e sem grande efeito.

As sanções baseadas na Lei Magnitsky visam restringir aqueles que violam direitos humanos, mas – felizmente para Moraes – não geraram consequências significativas, uma vez que ele não possui bens nos Estados Unidos e raramente viaja para lá.

A discussão sobre a importância da independência do Judiciário é crucial para a construção de um futuro democrático mais sólido. Quais são suas opiniões sobre o papel do Judiciário em momentos de crise? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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