
Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado no cenário internacional, não apenas pela sua rica cultura, mas também por inovações tecnológicas na saúde que têm o potencial de transformar vidas. A inteligência artificial e novos métodos diagnósticos estão fazendo a diferença, e o país se posiciona como um protagonista nesse movimento global.
Em uma conversa reveladora, o professor Chi Nan Pai, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), compartilha insights sobre sua pesquisa em engenharia mecânica e biomédica. Focado nas doenças mais letais, como as cardíacas e o câncer, seu trabalho busca soluções que poderiam ser viáveis nos próximos anos, não só beneficiando o Brasil, mas também servindo de referência para outras nações.
“Tradicionalmente, quando uma pessoa sofre um infarto, o tratamento inicia-se no pronto-socorro. Contudo, o trânsito caótico frequentemente atrasa a assistência médica. Nossa pesquisa utiliza ultrassom e microbolhas que, quando injetadas, liberam energia capaz de dissolver coágulos nas artérias de forma não invasiva”, explica o professor.
Além de oferecer uma nova abordagem para doenças cardiovasculares, a tecnologia se estende ao tratamento do câncer. A proposta é criar microbolhas que transportem medicamentos quimioterápicos, permitindo que eles sejam liberados precisamente onde necessário. “Com essa técnica, buscamos minimizar os efeitos colaterais que os pacientes enfrentam atualmente”, afirma Chi Nan.
O professor também destaca a evolução no uso de robôs para cirurgias no Brasil. Com hospitais adotando essa tecnologia, a precisão nas operações aumenta e um novo horizonte se abre. No entanto, a formação de médicos em cirurgia robótica ainda é um desafio devido aos altos custos. “Imaginamos algoritmos que permitiriam a um braço robótico replicar os movimentos do cirurgião, mitigando a carência de profissionais qualificados em regiões distantes”, comenta.
Por fim, o cenário de tecnologias emergentes no setor de saúde está atraindo investimentos em ritmo acelerado. Dispositivos como smartphones e relógios conectados não são apenas acessórios; eles se tornaram vitais na prevenção e controle de doenças. “A área biomédica está em crescente atração, pois oferece não apenas uma carreira satisfatória, mas a oportunidade de impactar vidas”, conclui o professor, deixando claro que o futuro da medicina é promissor e cheio de possibilidades.
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