No coração da Itália, um crime brutal abalou a cidade de Castelnuovo del Garda. No dia 28, Jessica Stapazzollo, uma brasileira de 33 anos, foi encontrada sem vida em seu apartamento, deixando amigos e familiares devastados. O principal suspeito? Seu companheiro, Douglas Reis Pedroso, de 41 anos, que já havia sido acusado de violência contra ela em diversas ocasiões.
Foi o silêncio de três dias que alarmou amigos de Jessica. Inquietos com a ausência de respostas às mensagens, eles decidiram acionar a polícia. Ao adentrarem seu lar, os agentes descobriram uma cena de horror: Jessica havia sido esfaqueada de maneira alarmante, com um número desproporcional de ferimentos, conforme relato do Ministério Público. A investigação revelou que a faca do crime estava escondida no carro de Pedroso, ainda manchada de sangue.
O relacionamento de Jessica e Douglas era marcado por episódios de violência. Em abril, o choque da brutalidade foi evidente quando ele a arrastou pelos cabelos e desferiu socos em seu rosto. Após essa agressão, a Justiça impôs medidas restritivas: a tornozeleira eletrônica e a proibição de se aproximar de Jessica a menos de 500 metros. A senhora havia perdido a guarda de sua filha de 10 anos devido a essas situações de violência, que atormentavam sua vida.
Após o trágico acontecimento, Pedroso teria feito uma ligação para a polícia, declarando suas intenções suicidas, enquanto as investigações indicavam o consumo de bebidas alcoólicas e drogas por parte dele. Dados alarmantes emergem, revelando que desde o início do ano, mais de 80 mulheres foram assassinadas na Itália, com mais da metade dos casos envolvendo companheiros ou ex-parceiros.
A tragédia que envolveu Jessica não é um caso isolado, mas um grito de alerta que ecoa em toda a sociedade. Cada história de violência deve ser tratada com a seriedade que merece, pois por trás de cada número, existe uma vida, uma mulher que sonhou, sofreu e muitas vezes teve sua luz apagada de forma brutal. Vamos buscar uma mudança. Compartilhemos, conversemos e, principalmente, escutemos essas vozes que clama por justiça e respeito.