Em um trágico incidente que chocou a comunidade de Hainault, a leste de Londres, um brasileiro com dupla nacionalidade foi condenado à prisão perpétua por matar um adolescente de apenas 14 anos. Na manhã de 3 de abril de 2024, Marcus Aurelio Arduini Monzo, de 37 anos, atacou Daniel Anjorin com uma katana enquanto o jovem se dirigia à escola, ouvindo música em seus fones de ouvido.
O ataque, que durou aproximadamente 20 minutos, não se limitou a Daniel. Marcus agrediu um pedestre, feriu dois policiais que tentaram detê-lo e até atacou outro casal dentro de sua casa ao fugir. Ao ser finalmente contido pela polícia, Monzo revelou aos investigadores que havia matado seu próprio gato momentos antes de iniciar a onda de violência, afirmando ter “muitas personalidades dispersas”, uma delas, segundo ele, a de um “assassino profissional”.
O julgamento ocorreu na renomada corte de Old Bailey. Ao ser declarado culpado de homicídio, tentativas de homicídio e ferimentos graves, o juiz Joel Bennathan impôs uma sentença de prisão perpétua, com um mínimo de 39 anos a ser cumpridos. Ele destacou o estado mental do réu durante o ataque, que foi exacerbado pelo uso prolongado de cannabis, mas enfatizou que isso não eximia Monzo de sua responsabilidade. “Daniel era um menino inteligente e talentoso, e sua perda é devastadora para todos que o conheciam”, refletiu o magistrado.
Hoje, Ebenezer Anjorin, pai de Daniel, expressou a profunda dor da família diante dessa tragédia sem precedentes. “É o pior pesadelo das nossas vidas. Nenhuma família deveria passar por isso”, disse ele, refletindo a dor irreparável deixada por essa perda brutal. A história de Daniel, um jovem cheio de sonhos e promessas, é um lembrete trágico da fragilidade da vida e da necessidade urgente de cuidar da saúde mental.
Após essa história inquietante, ficamos com a reflexão: como podemos agir em prol de um mundo mais seguro e empático? Deixe suas ideias nos comentários.