A incorporação da BRF pela Marfrig ganhou luz verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nesta sexta-feira (5). Esta decisão, totalmente sem restrições, marca um passo significativo para as duas gigantes do setor de alimentos.
Segundo o Cade, a operação dará à Marfrig o controle total das ações da BRF que até agora estavam fora de seu domínio. Em troca, os acionistas da BRF receberão ações da Marfrig, consolidando assim uma nova era para a indústria alimentícia no Brasil.
Com relação às preocupações sobre competição, o Cade assegura que o negócio não apresenta riscos. De acordo com suas análises, a participação conjunta das duas empresas em mercados onde oferecem produtos semelhantes é inferior a 20%. Este número está abaixo do limite considerado como posição dominante, o que tranquiliza o cenário econômico.
Além disso, em mercados verticalmente integrados, onde Marfrig e BRF operam em diferentes etapas da cadeia produtiva, a fatia de cada uma se mantém abaixo de 30%, o que minimiza as chances de fechamento de mercado. Isso reflete um equilíbrio dinâmico que pode estimular um ambiente saudável de competição.
A Marfrig, conhecida mundialmente pela produção de alimentos à base de proteína animal, especialmente bovina, está agora prestes a enriquecer seu portfólio com a expertise da BRF, uma potência na produção e comercialização de aves, suínos e outros produtos alimentares. Juntas, essas empresas têm o potencial de transformar o mercado.
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