 
                                         Em uma jornada marcada por oscilações e incertezas, o Ibovespa atravessou uma quarta-feira agitada, encerrando o dia em 148.780,22 pontos, uma ligeira alta de +0,10%. Após iniciar o dia com mínimas de 147.546,46 pontos, o índice surpreendeu ao atingir um máximo histórico intradia de 149.234,04 pontos, impulsionado por boas notícias vindas dos Estados Unidos e uma nova onda de balanços corporativos. A criação de vagas superou as expectativas, gerando um misto de otimismo e cautela entre os investidores e deixando todos a pensar sobre quando o Banco Central (BC) começará a afrouxar a taxa de juros, um ponto crucial para a renda variável.
O ambiente externo encara um giro delicado, onde o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelou a criação de 213.002 postos, com o setor de serviços liderando, seguido pela indústria. Apesar do apetite por lucro, o clima da manhã animou, mas após a divulgação dos dados do Caged, a energia se dissipou. Com o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) mostrando uma queda de 0,36% em outubro, o foco logo se voltou para a expectativa de cortes na Selic, aquecendo as conversas sobre o futuro da economia.
Nos mercados de câmbio, o dólar também refletiu essa cautela, fechando em alta de 0,40%, cotado a R$ 5,38. O dia viu o dólar oscilar entre R$ 5,39 e R$ 5,37, mas ainda assim, a moeda americana registrou uma perda de 0,21% na semana. Outubro trouxe um avanço de 1,09% sobre o real, após um comportamento negativo em setembro. As previsões para o dia seguinte também indicam um alto nível de volatilidade devido à disputa pela formação da última taxa Ptax do mês.
As repercussões internacionais desempenham papel fundamental nesse cenário. De acordo com o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, a possibilidade de um novo corte de juros em dezembro está longe de ser uma certeza, criando uma onda de ajustes nas expectativas do mercado. O presidente Donald Trump, em uma manobra diplomática, anunciou a redução das tarifas sobre produtos chineses, de 57% para 47%, em troca de compromissos por parte da China. Tais negociações são vistas como uma tentativa de estabilizar a relação comercial entre as duas potências e, possivelmente, aliviar as tensões que permeiam o comércio global.
Diante de tantas mudanças e nuances nos mercados, como você avalia essas movimentações? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe suas expectativas para o futuro econômico!