
O mercado de trabalho brasileiro surpreendeu em junho, gerando mais de 166 mil empregos formais. Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o mês não apenas teve um saldo positivo de 166.621 novas vagas, mas também marcou a recuperação em todos os cinco grandes setores da economia.
Dentre esses setores, o de serviços se destacou ao criar 77.057 postos, o que representa 46% do total de novas posições. O comércio também contribuiu significativamente, adicionando 32.938 vagas, enquanto a agropecuária contou com a abertura de 25.833 postos. A indústria e a construção civil mostraram resultados positivos, com um saldo de 20.105 e 10.665 novas oportunidades, respectivamente.
A amplitude do crescimento foi generalizada, com 26 das 27 Unidades da Federação registrando balanças positivas em suas economias. São Paulo liderou as contratações, somando 40.089 novos empregos, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 24.228 e 15.363 novas vagas, respectivamente. O único estado a apresentar um saldo negativo foi o Espírito Santo, que perdeu 3.348 postos de trabalho, em grande parte devido às quedas no setor agropecuário.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, avaliou os dados de junho como positivos, apesar de um declínio de 19,24% em relação ao mesmo período de 2024, quando 206.310 novas oportunidades foram criadas. Nos primeiros seis meses de 2023, o saldo é de 1.222.591 novos postos, 6,8% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior. Contudo, o total de contratações líquidas nos últimos 12 meses atingiu 1.590.911.
Com um salário médio real de admissão de R$ 2.278,37, o aumento de 1,09% em relação a maio e de 1,28% comparado a junho de 2025 revela um panorama de recuperação, ainda que gradual, no cenário econômico brasileiro.
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