O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deixou claro que não irá proceder com mudanças no regimento interno para permitir que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) possa continuar exercendo seu mandato enquanto se encontra nos Estados Unidos. Essa decisão ocorre após Bolsonaro ter partido para o exterior em março, alegando “perseguição política”.
Em uma entrevista ao Metropoles, Motta afirmou que essa alteração não seria justificada e frustrou os planos do PL, que esperava encontrar maneiras de manter o mandato de Eduardo. Segundo Motta, ele está fora do Brasil por uma “escolha política”.
“Temos um problema político-jurídico que envolve o deputado Eduardo Bolsonaro, que decidiu permanecer nos Estados Unidos, defendendo teses que lhe são caras”, comentou Motta.
Recentemente, um projeto de lei proposto pelo líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), foi aprovado, permitindo que licenças para afastamento de mandato sejam prorrogadas em caso de interesse particular. Entretanto, mesmo que Eduardo não compareça a nenhuma sessão em 2025, ele não perderá seu mandato por excesso de faltas, uma vez que a Constituição garante a proteção em caso de licença.
E você? O que pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário abaixo e participe da discussão!