O cenário das redes sociais está em alerta. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), anunciou a convocação de projetos destinados a combater a ‘adultização’ de crianças e adolescentes nos meios digitais. A pauta surge em um momento crítico, quando perfis que expõem os jovens de forma inapropriada têm ganhado notoriedade, especialmente após denúncias do influenciador Felca Bress.
As imagens de crianças dançando músicas sugestivas ou representando-se em situações de adultos, frequentemente em busca de visualizações e lucros, levantaram um clamor na sociedade. “O vídeo do Felca sobre a ‘adultização’ chocou e mobilizou milhões de brasileiros. É uma questão urgente que afeta profundamente nosso tecido social”, afirmou Motta em sua declaração nas redes sociais.
As repercussões são significativas, com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, apoiando a iniciativa e enfatizando a necessidade de responsabilizar as plataformas digitais por seu papel na divulgação desses conteúdos. “As plataformas devem agir, reconhecer suas responsabilidades e não permitir que a internet seja um terreno fértil para práticas criminosas”, destacou ela.
Além disso, a discussão ganhou força com a manifestação do advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, que alertou sobre o perigo dos algoritmos ao propagar conteúdos prejudiciais. “A regulamentação dos meios digitais é essencial em nossa era”, ressaltou. A chamada ‘adultização’ infantil, que expõe os pequenos a um mundo para o qual não estão preparados, pode ter impactos devastadores no desenvolvimento emocional e psicológico.
A luta contra essa prática é uma necessidade civilizatória, como defende Felca. “Devemos exigir mudanças nas redes sociais para que conteúdos como esses não sejam multiplicados, permitidos ou monetizados”, concluiu o influenciador.
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