
Os desafios continuam para o Vitória, mesmo com a troca de comando técnico. Fábio Carille, atualmente à frente da equipe, não consegue escapar de uma sina que vem conectando os últimos jogos: os gols sofridos nos minutos finais. Na partida de sábado, 16 de agosto, contra o Juventude, o time cedeu o empate em 2 a 2 no Barradão, frustrando a expectativa de uma vitória.
Durante a entrevista coletiva, o treinador reconheceu abertamente que a falta de “malandragem” e de preparo físico têm sido fatores críticos nas derrotas. Carille recordou de outras partidas em que a equipe esteve na frente até os momentos finais, como ocorreu contra Palmeiras e Sport. “Nos quatro jogos que fiz em casa, todos nós sofremos gols no final”, destacou o treinador, que ainda se surpreendeu com a resistência do Bragantino quando o Vitória conseguiu uma vitória apertada de 1 a 0.
O jogo contra o Juventude revelou mais do que uma simples remendada no placar. Com dois gols do atacante Renato Kayzer, o Vitória parecia controlar a partida, até que a expulsão do zagueiro Neris mudou o rumo do jogo. “A confiança escorrega durante o jogo e a equipe começa a se desfazer da bola”, disse Carille, refletindo sobre a fragilidade tática e emocional do grupo.
Kayzer, em sua saída do campo, expressou sua indignação, falando sobre a “infantilidade” do time e a necessidade urgente de aprender a lidar melhor com a pressão nos momentos cruciais. A falta de uma leitura de jogo eficaz e o manejo da bola nos últimos minutos são aspectos que o Vitória precisa urgentemente aprimorar.
Siga-nos para mais atualizações e compartilhe suas opiniões sobre o desempenho do Vitória nos comentários abaixo. O que você acha que pode mudar para reverter essa situação?