25 outubro, 2025
sábado, 25 outubro, 2025

Carla Daniel revela detalhes da cirurgia e alerta: “Só sabe passando”

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Após enfrentar uma cirurgia delicada e receber alta, a atriz Carla Daniel compartilhou uma experiência transformadora e um alerta importante sobre a adenomiose. Em uma conversa exclusiva com a coluna de Fábia Oliveira, ela revelou detalhes de sua jornada, ressaltando a dificuldade em identificar a doença, com a qual muitas mulheres, especialmente as que estão na menopausa, podem se deparar.

“A cirurgia foi rápida, e eu já estou em casa. Não é algo imediato, mas estou me empenhando no acompanhamento médico”, disse Carla. Ela refletiu sobre a longa espera por um diagnóstico, que geralmente envolve tentativas com tratamentos como pílulas de progesterona e reposição hormonal. “Quando finalmente se descobre a adenomiose, as opções podem ser drásticas, como a remoção do útero, mas, felizmente, esse não foi meu caso”, comentou.

Carla detalhou sua operação: “Foi realizada uma ablação do adenoma. Cada caso é único, e o objetivo é sempre buscar a melhor qualidade de vida para a paciente”, acrescentou com determinação. Sua luta pela saúde não foi em vão; com mais de um ano sentindo dores e sangramentos intensos, ela decidiu falar abertamente sobre a doença que afeta tantas mulheres.

Em sua mensagem, Carla fez questão de alertar outras mulheres sobre a importância de buscar diagnóstico e tratamento. “É vital que muitas mulheres procurem especialistas e realizem exames como ressonâncias magnéticas. Cada uma conhece sua dor e, como diria Caetano, ‘é a delícia de ser o que é’”, concluiu.

A adenomiose é uma condição em que o endométrio, a camada interna do útero, infiltra-se no miométrio, a camada muscular. Essa condição afeta de 31% a 61% das mulheres, com maior incidência entre 40 e 50 anos, podendo ocorrer, também, em mulheres mais jovens. Os sintomas variam, incluindo cólicas menstruais intensas e fluxo menstrual aumentado.

O diagnóstico é feito com exames de imagem. O ultrassom pode revelar irregularidades no miométrio e aumento do volume uterino. Para mulheres que enfrentam cólicas severas, existem opções de tratamento que incluem medicamentos e bloqueio hormonal. O uso de um dispositivo intrauterino medicado é uma alternativa que pode proporcionar alívio significativo.

Em situações onde a condição é localizada, pode-se optar por uma cirurgia para remover as áreas afetadas, preservando o útero. Esta opção é ideal para mulheres que desejam engravidar. Por outro lado, a histerectomia, que implica na remoção completa do útero, é uma solução definitiva para aquelas que não desejam mais ter filhos e não obtiveram sucesso com outros tratamentos.

A jornada de Carla Daniel não é apenas um alerta, mas um convite à conversa sobre um tema muitas vezes silenciado. Se você ou alguém próximo passou por experiências semelhantes, compartilhe nos comentários. Sua voz pode ser a chave para ajudar outras mulheres. Vamos juntas nessa luta!

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