Na manhã de quinta-feira (10), uma reviravolta nas relações comerciais entre Canadá e Estados Unidos se desenrolou com o anúncio de Donald Trump sobre a imposição de tarifas de 35% ao Canadá. O presidente justificou essa medida alegando que o país “fracassou” na colaboração para combater a entrada de fentanil nos EUA, além de aplicar tarifas de retaliação.
Em resposta, o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, reafirmou o compromisso do governo em revisar essas tarifas até o prazo estabelecido de 1º de agosto. Destacou a importância do Canadá na luta contra o tráfico de fentanil, ao declarar que o país já havia alcançado um “progresso vital” em conter essa ameaça, visando assim “salvar vidas e proteger comunidades” em ambos os lados da fronteira.
Carney enfatizou que, apesar das tensões, o governo canadense continua firme na defesa dos interesses de seus trabalhadores e empresas. Ele também mencionou que diferentes níveis de governo no Canadá estão focados em projetos que visam fortalecer a economia local e as relações comerciais globais.
Com tarifas que superam os 25% previamente estabelecidos, as ações de Trump marcam um momento crítico nas relações bilaterais. O Canadá se torna o 23º país a ser notificado sobre esta nova estrutura tarifária, onde as tarifas sobre produtos brasileiros permanecem as mais altas, atingindo 50%.
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