Em Mococa, interior de São Paulo, a história de Nicolly Fernanda, uma adolescente de apenas 15 anos, parece interrompida de maneira trágica e injusta. Neste domingo, 20 de julho, o corpo da jovem será sepultado após uma brutalidade que chocou a comunidade. Tragicamente encontrada na sexta-feira, 18 de julho, em Hortolândia, Nicolly foi vítima de um crime hediondo.
O enterro está marcado para às 8h30 no Cemitério de Mococa, onde sua família, dos amigos e de todos que se importam com sua história, se reunirão em uma manifestação pedindo justiça. Com lágrimas nos olhos, eles levantarão cartazes, soltando bexigas brancas em homenagem à jovem, enquanto uma música tocada chamada “Um Anjo do Céu” ecoará em despedida.
O corpo de Nicolly foi encontrado em um lago no Jardim Amanda, envolto em lençóis e uma lona. A brutalidade do ocorrido é evidenciada por múltiplas perfurações e o estado de esquartejamento. A polícia descreveu a cena como repleta de “sinais evidentes de violência extrema”, o que intensificou a busca por respostas.
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Adolescente de 15 anos foi encontrada esquartejada
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O corpo da adolescente foi encontrado sem os membros inferiores e superiores
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Adolescente morta passava férias em Hortolândia
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Mãe da adolescente desabafou nas redes sociais e cobrou justiça
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Em coletiva, o pai de Nicolly, Vinícius Marcelus, não escondeu a dor ao reconhecer o corpo da filha através de um colar que ela sempre usava. Descreveu também o estado do rosto da adolescente, marcado e inchado, e deixou claro a gravidade do que ocorreu: uma vida interrompida de forma violenta e sem sentido. A lona que cobria seu corpo trazia pedras, indicativos de que havia uma tentativa deliberada de ocultar o crime.
Nas costas de Nicolly, marcas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) foram encontradas, levantando questões sobre a complexidade do caso. O delegado José Regino acredita que tais inscrições visavam desviar as investigações, tentando mascarar a verdadeira motivação do crime, inicialmente apontado como passional.
As investigações rapidamente se concentraram em dois suspeitos: o ex-namorado de Nicolly e sua namorada. Ambos estão desaparecidos desde o dia 16 de julho. Vestígios de sangue humano encontrados na residência do ex-namorado indicam um vínculo direto e forte com a cena do crime. O pai de Nicolly revelou que a lona onde seu corpo foi descoberto pertencia à casa de um dos suspeitos, com evidências corroborando essa informação.
Foi no dia 4 de julho que Nicolly disse ao avô que iria à casa do namorado, sendo essa a última vez que sua família a viu. Após sua ausência, o avô registrou o desaparecimento na delegacia, enquanto a polícia buscava respostas com o ex-namorado, que alegou desconhecer seu paradeiro.
A história de Nicolly nos lembra das vidas jovens interrompidas pela violência. Que a memória dela continue a motivar não apenas pedidos de justiça, mas também uma reflexão profunda sobre a necessidade de mudanças em nossa sociedade. Deixe seu comentário, sua opinião é muito importante para continuarmos essa luta por justiça e por um futuro mais seguro.
