20 agosto, 2025
quarta-feira, 20 agosto, 2025

Casos de feminicídio por arma de fogo aumentam em 2025 no país

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Em 2025, os dados alarmantes sobre feminicídio no Brasil se tornaram ainda mais preocupantes. Um levantamento realizado pelo Instituto Fogo Cruzado em 57 municípios revelou que, até a primeira quinzena de agosto, ao menos 29 mulheres foram vítimas de feminicídio ou tentativas deste, cometidos com armas de fogo. Em comparação ao mesmo período de 2024, o aumento foi chocante: 45% a mais de casos registrados.

Dentre as 29 vítimas, 76% não sobreviveram, resultando em 22 mortes. Em contraste, no ano passado, entre as 20 mulheres baleadas, 60% sobreviveram, com 12 mortes e oito feridas. A região metropolitana do Recife destacou-se como a mais afetada, somando 31% dos casos, com 13 vítimas em 2025, sendo oito fatais.

Outras áreas também viram um aumento preocupante. Na Grande Belém, dois homicídios foram registrados em 2025, um a mais do que no ano anterior. Em Salvador, o número de vítimas fatais subiu de duas para quatro. A região metropolitana do Rio de Janeiro também não ficou atrás, com dez vítimas este ano, em comparação a sete no anterior.

O ambiente doméstico revelou-se o cenário mais comum para esses crimes, com 15 das 29 vítimas sendo atingidas em suas próprias casas. Notavelmente, 86% das vítimas foram atacadas por companheiros ou ex-companheiros, enquanto um quarto dos casos envolveu agentes de segurança como agressores.

O Instituto Fogo Cruzado fornece um retrato sombrio das regiões mais afetadas, destacando os números por município:

● Recife (Pernambuco): 9 mulheres
● Rio de Janeiro (Rio de Janeiro): 4
● Jaboatão dos Guararapes (Pernambuco): 3
● Belém (Pará): 2
● Camaçari (Bahia): 2
● Duque de Caxias (Rio de Janeiro): 2
● Simões Filho (Bahia): 2
● Abreu e Lima (Pernambuco): 1
● Magé (Rio de Janeiro): 1
● Maricá (Rio de Janeiro): 1
● Mesquita (Rio de Janeiro): 1
● Nova Iguaçu (Rio de Janeiro): 1

Esses números nos alertam sobre a urgência de uma ação coletiva. Como sociedade, é nosso papel promover o debate e buscar soluções eficazes para que possamos, de fato, proteger nossas mulheres. O que você pensa sobre essa realidade? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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