16 agosto, 2025
sábado, 16 agosto, 2025

Cátia Raulino: condenada a 10 anos, saiba como falsa professora agia

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O documento revela um esquema de fraudes documentais e plágios acadêmicos

A história de Cátia Regina Raulino é um testemunho sombrio das fraudes que podem se ocultar sob a fachada de instituições de ensino. Recentemente condenada a 10 anos de prisão, ela não apenas enganou universidades, mas também prejudicou alunos que confiaram em sua orientação.

Segundo o Tribunal de Justiça, as fraudes de Cátia envolveram documentos falsificados e plágios acadêmicos. Ao buscar cargos de prestígio como professora universitária na Bahia, ela apresentou um currículo recheado de mentiras, com diplomas forjados de instituições renomadas, como a UFMA, UFSC e UFBA.

Em 2015, na Faculdade Ruy Barbosa, Cátia apresentou diplomas de graduação, mestrado e doutorado fictícios, além de uma ata de defesa de doutorado que nunca ocorreu. Em 2019, na Unifacs, ela utilizou um diploma de pós-doutorado falso para lecionar em um programa que exigia um doutorado verdadeiro. Ambas as universidades foram rápidas em confirmar que nunca houve registros dela como aluna, e que os documentos apresentados eram fraudulentos.

A trama se aprofundou ainda mais quando foi revelado que Cátia plagiou os trabalhos de seus alunos, publicando-os como se fossem de sua autoria. Entre as vítimas estava Solimar Santos Musse, cuja tese de conclusão de curso foi reproduzida em uma revista com quase 37% de similaridade, e Jardes Costa de Oliveira, que teve seu trabalho totalmente publicado sem reconhecimento, resultando em uma sentença cível que confirmou o ato de plágio.

Outro caso alarmante foi o de Lorena Nogueira Falcão, que viu seu TCC incluído em um livro jurídico na íntegra, sem qualquer menção ao seu nome. Para encobrir seu crime, Cátia até enviou um e-mail fraudulento que se disfarçava como comunicação oficial da universidade, mas a verdadeira secretária desmentiu a mensagem.

A condenação de Cátia inclui não apenas a pena de 10 anos em regime fechado e 50 dias-multa, mas também o pagamento de R$ 10 mil em indenização a cada uma das três vítimas de plágio. Apesar da gravidade das acusações, a sentença ainda cabe recurso, permitindo que Cátia recorra em liberdade.

A trajetória de Cátia Raulino é um alerta sobre a importância da ética na educação e os impactos devastadores que fraudes acadêmicas podem causar. Você já se deparou com casos semelhantes? Compartilhe sua opinião nos comentários e ajude a espalhar a conscientização sobre a integridade acadêmica.

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