FICA OU SAI?
Celso Sabino já entregou carta de demissão ao presidente Lula após pressão do União Brasil

Lula e o ministro do Turismo, Celso Sabino –
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O ministro do Turismo, Celso Sabino, subiu o tom contra o próprio partido, o União Brasil, mesmo após pressão da legenda para ele deixar o governo Lula. Em evento em Belém (PA) ao lado do petista, na quinta-feira, 2, Sabino — que inclusive já entregou sua carta de demissão — afirmou que “nem partido político” vai “afastar do povo”.
Ele garantiu ainda a Lula que vai apoiar o presidente onde ele estiver. “Nada, nem partido político, nem um cargo, nem ambição pessoal, vai me afastar desse povo que eu amo e do estado do Pará, presidente”, afirmou Sabino durante a cerimônia na capital paraense, na presença de Lula.
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Desembarque do governo
A pressão sobre Sabino teve início após o PP e o União Brasil anunciarem o desembarque do governo Lula — os partidos até oficializaram a formação de uma federação, o União Progressista. O bloco, um dos maiores da Câmara, declarou fazer parte da oposição ao governo Lula, mesmo ainda contando com nomes dentro da gestão federal.
Após a repercussão do caso envolvendo o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, o processo de saída foi acelerado, exatamente para a quinta-feira, 2. E um dos envolvidos na história foi justamente o ministro Celso Sabino.
Após pressão, ele entregou a carta de demissão a Lula, sob risco de ser expulso do partido. Ao entregar a carta, Sabino afirmou que ficaria ainda alguns dias no cargo — até esta semana. Mas a demissão, que depende de assinatura de Lula, ainda não ocorreu.
Na semana passada, Sabino afirmou que permaneceria no cargo até quinta-feira (2), a pedido do presidente Lula, para acompanhá-lo em ao evento de entrega de obras concluídas para a COP 30, que acontece no mês de novembro em Belém, reduto eleitoral.
Porém, nesta sexta-feira (3), Sabino segue com previsão de acompanhar o presidente Lula nas agendas em Belém como ministro do Turismo, segundo a assessoria da pasta.
O ministro já declarou que gostaria de seguir no cargo até a COP 30, em novembro — mas destacou que respeitaria a determinação do União Brasil.
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