9 agosto, 2025
sábado, 9 agosto, 2025

Centrão pavimenta anistia com oposição para Motta encerrar “greve” na Câmara

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A Câmara dos Deputados presenciou uma movimentação intensa na última quarta-feira (6/8), em um cenário marcado pela tensão política e pela necessidade de renegociações. O Centrão, em uma manobra estratégica, buscou desobstruir a situação e avançar com projetos controvertidos, incluindo a anistia ao ocorrido no dia 8 de janeiro. Isso se deu em meio a uma “greve” da direita, que ocupava o plenário desde segunda-feira (4/8), exigindo que a anistia fosse colocada em pauta.

Esse ato de resistência foi uma resposta direta à ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que resultou na prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os bolsonaristas estavam determinados a se manter na Câmara até que suas demandas fossem ouvidas, ameaçando a obstrução dos trabalhos até que fossem atendidos.

Para persuadir esse grupo a desocupar o espaço, líderes do Centrão prometeram apoio a dois projetos-chave: o fim do foro privilegiado e a anistia que reivindicavam. A ideia era consolidar forças em nome da defesa das prerrogativas do Legislativo, principalmente em um momento de atrito com o Judiciário. O PP e o União Brasil foram alguns dos partidos que estiveram à frente dessa articulação.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, recebeu pressões de diversas lideranças políticas, mas, segundo fontes, não garantiu que as propostas fossem efetivamente pautadas. Apesar disso, a oposição comemorou o término da ocupação, liderada por Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que afirmou ter recebido promessas de análise das pautas em breve.

Em uma declaração à imprensa, Sóstenes destacou que o movimento tinha como objetivo devolver as prerrogativas constitucionais ao Congresso. Ele reforçou a mensagem de que, na próxima semana, as discussões sobre o foro privilegiado e a anistia seriam priorizadas. Uma verdadeira dança política, onde interesses e estratégias se entrelaçam, prometendo mais capítulos nesta saga legislativa.

E você, o que pensa sobre essa situação? O que acha que deve acontecer com as propostas debatidas na Câmara? Deixe sua opinião nos comentários!

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